Argentina 1978

11ª Copa do Mundo


A América era o destino da Copa do Mundo de 1978. Como o México, único concorrente da Argentina, havia ganho o direito de sediar a Copa de 1970, a Argentina ficou com a incumbência de sediar o Mundial naquele ano, decisão ocorrida em 1966, juntamente às decisões das sedes de 1974 e 1982.

Além dos argentinos, a seleção do Peru, campeã sul-americana de 1975, e o Brasil também alcançaram suas vagas para a Copa. O Brasil, aliás, chegava à Copa da Argentina registrando a maior goleada das eliminatórias sul-americanas ao vencer a Bolívia por 8 x 0.

Já a Europa levou dez seleções ao torneio. Porém, nem a campeã europeia de 1976, a Tchecoslováquia, nem a campeã olímpica do mesmo ano em Montreal, Alemanha Oriental, conseguiram garantir vaga para o Mundial da Argentina.

Também na África, nem Marrocos, campeão continental de 1976, nem Gana, campeã continental de 1978, alcançaram a única vaga do continente, ficando para a Tunísia o direito de disputar a competição na América do Sul.

Por outro lado, o Irã tornou-se tricampeão continental com os títulos de 1968, 1972 e 1976 e acabou por conquistar a vaga para seu primeiro mundial nas eliminatórias africanas;

Foi uma Copa conturbada pela Ditadura Militar Argentina, que havia se instalado em 1976, o que provocou a ausência de alguns importantes jogadores europeus, como o alemão Paul Breitner, por exemplo, em represália à situação do país sede.