Coreia do Sul e Japão 2002

17ª Copa do Mundo


Além de Coreia do Sul e Japão, o México também se candidatou para sediar essa Copa. Mas a FIFA pretendia estender a participação do futebol para lugares ainda pouco explorados por esse esporte. Dessa forma, Coreia do Sul e Japão aceitaram sediar a Copa de 2002 conjuntamente, fato inédito até então nesse torneio. Além disso, o Japão trazia, também, o título de atual campeão continental da Ásia.

A França, atual campeã mundial, também entrava na Copa com o título de campeã europeia de 2000. O Brasil, que havia perdido o título para a França em 1998, também alcançava sua classificação para a Copa, trazendo na bagagem o bicampeonato continental de 1999. Porém, a Colômbia, que havia ganho o título continental dois anos mais tarde, em 2001, não conseguiu garantir uma vaga no torneio.

Outra seleção que chegou com a bagagem cheia de títulos para essa Copa foi a seleção de Camarões, que havia ganho o bicampeonato continental, em 2000 e 2002, além de ser a segunda seleção fora do eixo América do Sul/Europa a ganhar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

Por fim, a Concacaf não trouxe a essa Copa seus dois campeões continentais da época. Os EUA, campeões continentais de 2002 carimbaram o passaporte, mas o Canadá, campeão continental de 2000, não conseguiu alcançar uma vaga para o Mundial.

A Austrália acabou perdendo a vaga para a Copa do Mundo na repescagem contra o Uruguai. Porém, deixou como marca a maior goleada na história das eliminatórias ao vencer a seleção de Samoa Americana por 31 x 0, além de ter deixado também a segunda maior marca, na goleada por 22 x 0 sobre Tonga.

Outras duas seleções que também não chegaram à Copa deixaram registradas as maiores goleadas continentais nessas eliminatórias. Pela África, a República Democrática do Congo, que já disputou a Copa de 1974 como Zaire, venceu Djibouti por 9 x 1. Já pela Ásia, o Irã venceu a seleção de Guam por 19 x 0, a terceira maior goleada em eliminatórias.