Brasil

A única seleção a participar de todas as 21 Copas, desde 1930 até 2018, o Brasil também é o maior detentor de títulos, com 5 campeonatos (1958, 1962, 1970, 1994, 2002), de vitórias, com 73 vitórias, de jogos juntamente à Alemanha, com 109 jogos, de vitórias consecutivas, com 11 vitórias, de invencibilidade, com 13 jogos, de gols marcados, com 229 gols, de saldo de gols, com 124 gols positivos, o único campeão com 7 vitórias, em 2002, o detentor da maior goleada aplicada em Finais, com 5 x 2 sobre a Suécia em 1958, e da maior goleada sofrida, nos 3 x 0 para a França em 1998. Tem o maior percentual de vitórias, com 67%, o menor percentual de derrotas, com 16,5%.

Foi a primeira seleção tricampeã, tetracampeã e pentacampeã mundial. É, junto com a Itália, as únicas seleções a conquistarem títulos consecutivos (1958 e 1962) e junto com a Alemanha, as únicas seleções a participarem de três Finais consecutivas (1994, 1998 e 2002). Brasil e Itália participaram da primeira Final de Copa de Mundo entre seleções já campeãs, em 1970. Sua pior participação em Copas foi o 14º lugar, em 1934. Outro destaque negativo o fato de a seleção ser a que mais sofreu gols em cobrança de pênaltis, com 11 gols. Por outro lado, é a primeira de três seleções sul-americanas a ser beneficiada com 2 gols contra.

A maior vitória da seleção foi 7 x 1 sobre a Suécia, em 1950, e a maior derrota 1 x 7 para a Alemanha, em 2014. O jogo com mais gols foi 6 x 5 contra a Polônia, em 1938, a segunda maior marca da História das Copas, com 11 gols. É a única seleção a vencer duas Copas apenas com vitórias, em 1970, com 6 vitórias, e 2002, com 7 vitórias. Foi a primeira seleção sul-americana a empatar em Copas, no jogo contra a Tchecoslováquia, em 1938, e, ao lado da Argentina, foi uma das seleções protagonistas do primeiro empate entre seleções sul-americanas na História das Copas, em 1978. O jogo com a Argentina foi o primeiro e único 0 x 0 entre seleções sul-americanas e o 0 x 0 com a Inglaterra, em 1958, o primeiro na História das Copas. A primeira e única Final terminada em 0 x 0 também teve participação brasileira, no tetracampeonato de 1994, sobre a Itália.

O Brasil também é um dos recordistas em confrontos com uma mesma seleção, no caso, a Suécia, com 7 confrontos, sendo o único invicto nos confrontos com sete jogos. Também é a única seleção a marcar mais de 20 gols em uma mesma seleção, a Suécia. Assim como a Alemanha, o Brasil já ultrapassou os 200 gols marcados, mas também os 100 gols sofridos.

A seleção brasileira já participou de 46 confrontos diferentes até 2018, tendo vantagem em pontos em 36 confrontos, vantagem em saldo de gols em 3 confrontos, igualdade em 1 confronto, pior saldo de gols em 1 confronto e menos pontos em outros 5 confrontos. Além disso, é uma das seleções que foi desclassificada de uma Copa de forma invicta, fato que aconteceu duas vezes com os brasileiros, em 1978, perdendo a vaga da final para a Argentina no saldo de gols na fase Semifinal em grupos daquela Copa, e em 1986, perdendo nas Quartas de Final para a França, na disputa de pênaltis.

Os brasileiros terminaram como melhor ataque em 4 ocasiões: no vice-campeonato de 1950, com 22 gols em 6 jogos, e nos títulos de 1962, com 14 gols em 6 jogos, 1970, com 19 gols em 6 jogos, e 2002, com 18 gols em 7 jogos. O Brasil é a seleção que levou mais cartões vermelhos em Copas, com 11 expulsões.

Jogadores de destaque da seleção: o Rei Pelé é único jogador a conquistar 3 títulos mundiais (1958, 1962 e 1970), além de ser um dos quatro recordistas de gols em Finais, com 3 gols, ao lado de outro brasileiro, Vavá, segundo maior marcador em uma única Final, com 2 gols, novamente ao lado do brasileiro Vavá e de Ronaldo Fenômeno e um dos quatro jogadores que marcaram ao menos um gol em 4 Copas; Pelé, Djalma Santos e Cafu fazem parte do grupo de jogadores com a segunda melhor marca de participação em Copa do Mundo, participando em jogos de 4 Copas; Pelé também possui a marca de 5º jogador mais novo a participar de um jogo de Copa do Mundo, aso 17 e 235 dias, na vitória sobre a URSS, em 1958, e de jogador mais jovem a marcar um gol em Copas, nesse mesmo jogo; Pelé também é o jogador mais jovem a disputar, marcar gol e vencer uma Copa do Mundo, aos 17 anos e 249 dias, na Final de 1958; o atacante Vavá é o autor do primeiro gol brasileiro em uma Final de Copa do Mundo, em 1958; o lateral Cafu, único a participar de 3 jogos Finais de Copa do Mundo (1994, 1998 e 2002), além de ser o 2º jogador com mais vitórias em Copas, com 16 triunfos; o atleta Mario Jorge Lobo Zagallo, um dos três futebolistas a ganhar a Copa do Mundo como jogador (1958 e 1962) e como Técnico (1970); o atacante Ronaldo Fenômeno, 2º maior artilheiro da História das Copas com 15 gols; os goleiros Emerson Leão e Cláudio Taffarel, com a 2º melhor marca de jogos sem sofrer gols em Copas, com 8 jogos; o atacante Ademir de Menezes, um dos seis jogadores com a segunda melhor marca de gols em uma única partida, com 4 gols; Leônidas da Silva, um dos cinco jogadores a marcar 2 gols em uma mesma prorrogação; o jogador Preguinho foi o primeiro brasileiro a marcar gol em Copas na derrota para a Iugoslávia, em 1930, enquanto que o jogador Jairzinho foi autor do gol brasileiro de número 100 na vitória sobre o Uruguai, em 1970, e o jogador Adriano foi autor do gol de número 200 na vitória sobre Gana, em 2006; o jogador Leônidas da Silva foi o artilheiro da Copa de 1938, com 7 gols em 4 jogos; o jogador Ademir de Menezes foi o artilheiro da Copa de 1950, com 9 gols em 6 jogos; os jogadores Garrincha e Vavá foram dois dos seis artilheiros da Copa de 1962, com 4 gols em 6 jogos; o jogador Ronaldo Fenômeno foi o artilheiro da Copa de 2002, com 8 gols em 7 jogos.