França

A seleção francesa participou de 15 Copas, sendo uma das seleções que estreou na primeira Copa, em 1930, e que participou de um dos dois primeiros jogos em Copas, na vitória sobre o México. É uma das seleções bicampeãs, tendo conquistado o título em casa, em 1998, e na última Copa, em 2018. Curiosamente, suas piores participações foram após o título de 1998, com o 28º lugar em 2002, e após o vice-campeonato de 2006, com o 29º lugar em 2010. A França vem participando das últimas 6 Copas de forma consecutiva.

Sua maior vitória e jogo com mais gols foi os 7 x 3 sobre o Paraguai, em 1958, a terceira maior marca de gols em um jogo, embora também tenha alcançado outros dois resultados com diferença de quatro gols, os 4 x 0 sobre a Irlanda do Norte, também em 1958, e sobre a Arábia Saudita, em 1998. Sua pior derrota também aconteceu em 1958, na Semifinal contra o Brasil, com o placar de 2 x 5 para os brasileiros. No vice-campeonato de 2006, a França deixou a Copa de forma invicta, sendo a única seleção vice-campeã a deixar uma Copa sem perder nenhum jogo.

A França é a segunda seleção europeia e no geral com mais gols marcados de pênaltis, com 12 gols, e uma das duas primeiras seleções europeias e terceira no geral com mais gols sofridos de pênalti, com 7 gols. Também foi a primeira seleção a sofrer e a marcar gols em prorrogação, na vitória sobre a Áustria, em 1934, tendo a segunda maior marca de gols marcados em prorrogação, com 6 gols. Participou da segunda prorrogação com mais gols, no empate e posterior desclassificação nos pênaltis para a Alemanha, na Semifinal de 1982, com 4 gols no tempo extra. Além disso, é a seleção mais beneficiada com gols contra em Copas, tendo alcançado 6 gols dessa forma. É uma das cinco seleções que já marcaram mais de 100 gols em Copas. Por outro lado, é também uma das quatro seleções europeias a permanecer 4 partidas sem marcar gols, entre 2002 e 2006.

A seleção francesa já participou de 35 confrontos diferentes até 2018, tendo vantagem em pontos em 19 confrontos, vantagem em saldo de gols em 2 confrontos, igualdade em 5 confrontos, pior saldo de gols em 1 confronto e menos pontos em outros 8 confrontos. É uma das 6 seleções com melhor retrospecto nos confrontos com o Brasil. Os franceses terminaram como melhor ataque em 3 ocasiões: em 1958, com 26 gols em 6 jogos, em 1982, com 16 gols em 7 jogos, e no título de 1998, com 15 gols em 7 jogos.

Jogadores de destaque da seleção: o jogador Just Fontaine é o maior artilheiro em uma única Copa, com 13 gols em 1958, que também é a quarta maior marca de artilharia no geral das Copas; Fontaine também tem a segunda melhor marca de gols em uma partida, na vitória sobre a Alemanha Ocidental, em 1958; o meio campista Zinedine Zidane é um dos três jogadores a marcar 3 gols em Finais de Copa do Mundo, sendo 2 no título de 1998, sobre o Brasil, e 1 no vice-campeonato de 2006, contra a Itália; Zidane é também o segundo jogador mais velho a marcar gol em uma Final, em 2006, aos 34 anos e 16 dias; o jogador Lucient Laurent foi o autor do primeiro gol em Copas, na vitória sobre o México num dos jogos de abertura da Copa de 1930; os jogadores Emile Veinante, em 1938, e Floriant Albert, em 1962, foram autores, respectivamente, do 6º e 8º gols mais rápidos em Copas, aos 35 segundos da vitória contra a Bélgica, no primeiro caso, e aos 37 segundos da derrota para a Itália, no segundo caso; o jogador Georges Varriest foi o primeiro jogador a marcar um gol de pênalti na História das Copas e em uma prorrogação, na vitória sobre a Áustria, em 1934; o jogador Thierry Henry é um dos jogadores que disputou jogos em 4 Copas; o goleiro Fabian Barthez é um dos dois recordistas em jogos sem sofrer gols, com 10 jogos; o atacante Kylian Mbappe é o terceiro mais jovem a disputar e vencer uma Final de Copa do Mundo e o segundo mais jovem a marcar gol na Final, aos 19 anos e 207 dias, na Final de 2018; o atleta Didier Deschamps é um dos três futebolistas a ganhar a Copa do Mundo como jogador (1998) e como Técnico (2018).